quarta-feira, maio 31, 2006

Quando crescer ...





... quero ser jogador de futebol!


Zé Favolas

Os Condenados do Costume

Amigo AV1,

Como leitor assíduo do vosso Blog, que admiro e respeito, não podia deixar passar esta em claro.
É o seguinte: na estrada do Montijo para Pegões, mais concretamente pero da saída para a Academia do Sporting estão condenados 32 sobreiros, uns ainda jovens, outros nem tanto.
Tal como aconteceu aos pinheiros da Lagoa da Pega que foram abatidos este fim de semana, estes sobreiros irão ter a mesma sorte, visto já terem a marca branca, qual forca envolvendo o pescoço.
Sei que está fora da vossa jurisdição mas (isto é opinião minha) mas aqueles sobreiros tiveram o azar de atrapalharem os bólides dos Sportinguistas que se dirigem aquela instituição, e como a melhor soluçao é esta.
Pimba
Sacrificam-se 32 sobreiros, constrói-se uma rotunda ou seja o que for e os nossos heróis já não perdem tempo no STOP. Porque o tempo e dinheiro, não é?

Nestas fotos estão apenas alguns dos condenados, visto não caberem todos numa foto. São quase 200 metros.
A segunda foto intrigou-me ainda mais. Dois sinais de estacinamento e paragem proibidas numa estrada aberta?????????????
Para quê???????????
Um entroncamento com um sinal de STOP precisamente para quem vem da Academia.
A gente sabe que cada minuto perdido por um Herói da bola vale muito dinheiro!!!!!

Abraço

Jackes

Nem tudo é mau no dia de uma pessoa!

Hoje andaram a limpar o passeio da minha rua.
Havia caganitagem fossilizada desde os tempos em que a Lili Caneças ainda era só da 3ª idade.

AV1

Bilu, bilu... cutchi, cutchi...

O Estatuto da Escravidão Docente

Nós não devíamos publicar este texto, porque este simpático rapaz colaborou no AVP nos primeiros tempos, mas depois desapareceu em combate, dizendo que não se queria meter em chatices e tinha mais que fazer.
Mas como somos boas pessoas, compreendemos (mal) a coisa e aceitamos as desculpas.
Por isso aqui fica o testemunho de um "do(c)ente" do nosso concelho, devidamente identificado e por nós reconhecido. (AV1, acrescentei o cartoon de ontem do Bandeira no DN, não faz mal, pois não?)
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Na sequência da vossa postagem de ontem sobre o Estatuto da Carreira Docente gostaria que me dessem o bocadinho de tempo de antena para o seguinte texto que irei tentar divulgar por outros meios, em virtude da gravidade da situação que sinto que está a ser vivida pela minha classe profissional
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Muitos são os trocadilhos que se podem fazer com a designação de Estatuto da Carreira Docente. Confesso que a que mais me agrada é a de Estatuto da Escravidão Docente e isso não se deve ao desejo de fazer um trocadilho fácil, mas simplesmente porque é aquilo que mais me parece adequado na actual proposta de revisão apresentada pelo Ministério da Educação.
O documento colocado para discussão (será mesmo negociável?) é passível de ser atacado de muitas formas, sendo as mais óbvias aquelas que são esperadas pela equipa ministerial para contra-atacar de acordo com o modelo típico deste Governo que é o de mostrar determinados grupos sociais como privilegiados e reactivos de forma corporativa ao esforço moralizador do Estado.
Também é errado atacá-lo por significar a vitória de uma qualquer facção instalada no Ministério da Educação sobre estes ou aqueles professores, porque isso é minimizar os seus perigos e reduzi-los a questões de luta pelo Poder, o que é perfeitamente lateral ao que é fundamental nesta questão.
Por isso, esse é o caminho que não deve ser seguido por quem pretender demonstrar como este potencial futuro ECD é negativo e prejudicial, não apenas para os professores, mas para o funcionamento do sistema educativo no seu conjunto.
Porque esta proposta de revisão do ECD contém demasiados equívocos, erros, omissões, injustiças profundas, incongruências e factores de distorção, para nos ficarmos pela espuma das aparências. Convém, por isso, por deixar de lado a questão das faltas, dos critérios para a sua justificação ou mesmo da multiplicidade de deveres reservados aos docentes numa lista que parece tirada de um rol de mercearia.
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Comecemos pelas evidentes incongruências do documento: antes de mais, pelo paradoxo de um documento que pretende servir uma Escola plural, criativa, flexível e com capacidade de reacção aos diversos problemas que se lhe podem colocar, optar por uma estratégia que tolhe profundamente a acção dos docentes, impondo-lhes um espartilho de obrigações formais e de regras de comportamento, cujo não cumprimento pode implicar graus diversos de penalização (desde logo a não progressão na carreira) que torna virtualmente impossível que esses mesmos docentes se sintam disponíveis para arriscar soluções inovadoras, mas potencialmente “irregulares” e, no caso de falharem, puníveis.
Em seguida, o paradoxo de um discurso que, pretendendo afirmar uma política de meritocracia, reduz imenso as possibilidades de valorização dos docentes, limitando-lhe as hipóteses de valorização pessoal, circunscrevendo-as na prática apenas à oferta das próprias estruturas centrais, regionais ou locais do Ministério.
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Depois temos injustiças gritantes como fazer depender parte da avaliação de um docente do desempenho dos seus alunos, pois isso coloca em situação de vulnerabilidade todos aqueles que trabalham, voluntariamente ou não, em zonas e com turmas problemáticas. Isto significa que os professores que se disponibilizam para trabalhar com turmas de percursos ou currículos alternativos e outras modalidades e soluções destinadas a combater as situações de maior insucesso escolar, estão em situação de risco acrescido em relação a quem trabalha em zonas “pacíficas” e com turmas regulares. O abandono escolar ou o insucesso escolar provocado por factores exógenos à acção do docente terão reflexos na sua avaliação, mesmo que tenha feito tudo o que estava ao seu alcance para contrariar situações que, por exemplo, podem derivar da situação familiar dos discentes. Para além disso, coloca nas mãos dos órgãos executivos a possibilidade de fazer uma distribuição “selectiva” das turmas, favorecendo conjuntos de docentes em relação a outros.
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Quanto aos factores de distorção passíveis de ser introduzidos em todo o sistema de funcionamento do sistema educativo, logo desde a introdução de um novo ECD como este, destacaria desde logo o facto de ser criado, ex nihilo, um sistema hierárquico tendencialmente gerontocrático, pois postula que passem a professores titulares os docentes que se encontrem actualmente nos 9º e 10º escalões, passando esses professores-titulares a “dominar” áreas sensíveis como a coordenação pedagógica de grupos disciplinares, a orientação de docentes em ano probatório ou a própria avaliação dos restantes docentes. Para um sistema que se pretende meritocrático na progressão na carreira e rigoroso na avaliação, esta primeira medida é claramente incongruente, pois valida o factor-idade como suficiente e único para constituição das novas elites nos estabelecimentos de ensino e/ou agrupamentos. Desde quando é a antiguidade, por si só, critério de mérito que permita o acesso a uma situação de privilégio?
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No plano das omissões avulta a inexistência de qualquer tentativa de limitar a perpetuação das mesmas pessoas nos cargos executivos, pois nada se escreve sobre a limitação dos mandatos. Actualmente, existem grupos fechados que dominam estabelecimentos de ensino e agrupamentos, com práticas de gritante nepotismo que a presente proposta de ECD parece querer validar ao fechar formalmente esses grupos e ao dar-lhes um maior poder ainda sobre a avaliação dos colegas, em especial se for aplicada uma política de quotas para a atribuição das melhores classificações.
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E aqui entronca o mais crasso de todos os erros deste documento que é tornar a avaliação dos professores um processo que não é kafkiano, mas apenas um emaranhado burocrático de competências, em que todos parecem ter um papel na desorientação geral, mas em que a margem para a cristalização de práticas de favorecimento pessoal e de clientelismo se alarga de forma desmesurada. O mais grave não é a participação dos encarregados de educação no processo; o mais contestável é que o processo possa ser adulterado, desde o seu início, por questões de ordem pessoal e tornar-se um sistema atribiliário e, mais do que subjectivo, simplesmenet arbitrário e ditado por humores e simpatias. Qualquer docente que se torne persona non grata junto do poder estabelecido na sua escola, vê-se perfeitamente desprotegido prante a possibilidade de ser prejudicado por um conjunto variado de factores.
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Por tudo isto, e muito mais haveria a dizer numa leitura mais demorada do documento, acho que é dever de todos os docentes com orgulho de ainda o serem, intervirem e desmascararem a forma ínvia como todo este processo tem decorrido e vai culminar, sem que nenhuma parte activa tenha sido deixada aos próprios docentes na definição das condições do exercício da sua profissão.

P.

Desculpem lá, camaradas...




... mas já tenho um almoço marcado para esse dia, quie se deve prolongar pela tarde.

Já agora, é apenas coincidência esta assembleia ter lugar na mesma colectividade onde se deu a primeira reunião descentralizada da vereação?

Zé Camarada

E depois nós é que éramos mentirosos!

Aí está a taxa para o povinho pagar e sobre a qual nós avisámos antecipadamente, pois a CMM andou o ano de 2005 inteiro sem pagar o que devia à Amarsul, essa empresa inter-municipal que devia racionalizar a forma de gerir os resíduos sólidos urbanos e, pensava eu, os respectivos encargos.
Nem quero ver depois com a ETAR.
Mas o mais engraçado é que este tipo de taxas parece que vai ser declarado irregular pela mesma legislação que pretende tornar ilegal a cobrança do aluguer de contadores de água, luz e gás.
Era divertido que, um par de meses depois de criada, esta taxa fosse obrigada a desaparecer.
Era sinal de estudo profundo das situações, como de costume.

AV1 (com imagem sacada ao Arre-Macho)

Ainda para hoje




Estão prometidos textos de um nosso antigo amigo, professor e colaborador ocasional nos primeiros tempos do AVP, sobre a questão aqui levantada em relação ao Estatuto da Carreira Docente, assim como de outro leitor com o testemunho de mais um abate de sobreiros na nesta Margem Sul, agora nas imediações da Academia do Sporting.
Logo que cheguem e haja disponibilidade, faremos a sua publicação.

AV1

Memórias AVP

Agora que estamos quase a fechar portas para balanço, recupera-se um texto que foi aqui publicado em 20 de Novembro de 2004. Como permanece actual, aqui se volta a ele, para que se recorde exactamente porque temos andado por aqui (AV1):

Os Lugares da Memória

«Ser membro de qualquer comunidade humana significa adoptar uma posição com respeito ao próprio (ao seu) passado, mesmo que esta seja de recusa. O passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente obrigatório das instituições, valores e demais elementos constitutivos da sociedade humana.»
(E. Hobsbawm, Sobre la historia, Barcelona, Ed. Critica, 2002, p. 23)


A indiferença das reacções dos responsáveis da CMM, e seus apoiantes, perante o progressivo apagamento da memória do passado municipal de Alhos Vedros e pela degradação, seguida de destruição, dos parcos vestígios patrimoniais que dele nos restam é algo que só posso qualificar como chocante ou, talvez mais correctamente, como sinal de uma profunda ignorância e insensibilidade pelo papel simbólico de determinados espaços e tradições na manutenção de uma identidade específica por parte das comunidades humanas.
Ou, pior do que isso, como uma estratégia consciente de, por omissão em primeiro lugar e por acção depois, apagamento dos elementos essenciais da memória de uma identidade muito própria e específica que Alhos Vedros já teve no passado e que, nos últimos 100-150 anos o poder da Moita fez os possíveis por obliterar.
As fases do processo de apagamento das memórias e da identidade de uma comunidade são várias. Para além dos efeitos naturais provocados pelo tempo que, ao escoar-se, leva sempre ao esfiapar dos vestígios do passado, temos a intervenção bem mais perniciosa, pela acção ou inacção dos homens.
A tentativa de destruição por vias violentas, embora mais rápida, leva normalmente a reacções de resistência igualmente violentas, mesmo que nem sempre com sucesso. São muitos os exemplos deste tipo de genocídio cultural ao longo da História. Por regra só damos atenção a este tipo de acções, por estarem associados a consequências mais trágicas, para não dizer espectaculares, e tanto mais atenção damos quanto maior é o grupo humano afectado.
Mais insidiosas, mesmo se a mais longo prazo e sem o recurso a meios aparentemente violentos, são as formas de destruição da identidade de uma comunidade pela via da inacção, pela ausência de estratégias de preservação, pela sua desvalorização perante as identidades vizinhas ou meramente por tácticas de esquecimento forçado. Como as consequências da inacção nem sempre têm uma dimensão facilmente perceptível no tempo curto, no curto prazo, só com a sua acumulação ao longo do tempo se vão fazer sentir os seus efeitos mais daninhos.
Neste tipo de estratégias, o tempo é um aliado natural, pois aposta-se, antes de mais, na instalação de um gradual esquecimento nas populações. Em primeiro lugar, as funções simbólicas de determinados espaços são deslocadas, deixando estes numa situação de progressivo abandono. Em seguida, procura-se fazer desaparecer, não as relembrando ou carregando fortemente nas que lhe são concorrentes, as memórias associadas a um determinado local/tradição que permanecem no imaginário colectivo. Por vezes, os nomes, de um edifício, de uma rua, são mudados. Em outros casos, graças a uma inacção criminosa, basta esperar que a decadência natural se instale para se justificar uma intervenção de posterior destruição.
Aos agentes, normalmente económicos e políticos, destas estratégias de obliteração da identidade podemos chamar constritores da memória, por oposição ao papel nobre de construtores da memória reservado por algumas sociedades a historiadores ou antropólogos, por exemplo.
A fase final deste processo, quando tudo está quase acabado e quando se fazem ouvir as poucas vozes críticas que restam, é a de alegar que, de qualquer maneira, já não adiantava preservar o que se encontrava num estado de irremediável degradação.
Este é o argumento mais cínico e hipócrita, quando surge na boca daqueles que, objectivamente, nada fizeram para inverter a situação, quando isso ainda era possível. Daqueles que, pela sua inépcia ou má-vontade, colaboraram na estratégia de esquecimento e destruição de memórias colectivas.
Este é o panorama que vivemos em Alhos Vedros e tudo isto vem a propósito do que se passou em nesta terra nos últimos 149 anos.
Em 2005, passam 150 sobre a sua perda de dignidade municipal, após perto de 500 anos em que foi sede de um concelho que foi sendo progressivamente amputado, originando diversas unidades administrativas: primeiro, o Barreiro; depois, o Lavradio (entretanto igualmente extinto); por fim, a Moita. Sob administração de Alhos Vedros, as terras que podiam ser suas concorrentes puderam prosperar e emancipar-se. Infelizmente, o inverso não foi verdadeiro.
Essa amputação física, embora dolorosa, não foi certamente tão dura como a sua progressiva subalternização na segunda metade do século XIX, dançando de acordo com as conveniências políticas e os interesses eleitorais da época entre o concelho do Barreiro e da Moita. Nem tão dura como o destino triste que lhe reservou todo um século XX de sujeição ao poder da Moita, terra de curtas tradições e que, à semelhança de todos os jovens poderes imperiais, espezinha os ascendentes ancestrais com a sua arrogância e ignorância.
A história de Alhos Vedros no século XX, apesar da exiguidade das suas gentes, é muito rica em si mesma, na sua vivência comum, mas muito triste quando verificamos tudo o que lhe foi feito pelos seus novos senhores.
Com antecedentes, mas com maior ímpeto durante o Estado Novo e sem inversão notória com o advento do Portugal democrático, a (in)acção do poder da Moita tem ajudado objectivamente a destruir tudo o que nos relembrava a Alhos Vedros de outros tempos, desde uma completamente esquecida Rua “Direita”, onde há 500 anos se centrava a vida da vila e o seu centro político-administrativo [1], aos humildes núcleos habitacionais de cariz popular que foram circundando a chamada “vila”.
De interesse económico cada vez menor devido ao seu abandono e degradação, sem um poder político com visão que perceba que o património e a identidade de um grupo humano não se faz apenas de edificações monumentais, tudo tem vindo a ficar corroído, a cair e a ser substituído pelo que de mais incaracterístico existe no urbanismo contemporâneo.
A ninguém com responsabilidades ocorreu nos últimos 20-25 anos que, com os vestígios de actividades dependentes do rio (as últimas salinas desapareceram na passada década de 90, um par de moinhos de maré ainda subsistem, a zona húmida do sapal resiste estoicamente aos avanços dos entulhos, das lixeiras e do cancro do Cais Novo) as suas abandonadas unidades fabris corticeiras, o resto do seu passado tardo-medieval e moderno, Alhos Vedros poderia ter sido preservada como uma espécie de museu vivo, não deixando degradar tudo o que se deixou, limitando os danos de um necessário progresso e investindo num tipo de qualidade de vida que está longe do mais óbvio mas que, nem por isso, tem menos valor.
Infelizmente, a nível local, o poder é detido por gente que associa o desenvolvimento a rotundas com touros, o progresso a urbanizações de 3ª ordem, a cultura à sua foto em cerimónias de inauguração de investimentos de utilidade duvidosa, feitos ao sabor dos calendários eleitorais, a preservação da natureza ao abate indiscriminado de árvores sempre que empecilham uma estrada ou uma urbanização de promotor amigo e a arte a qualquer coisa que se vê apenas em museus da capital.
E enquanto quem tiver o poder achar que um conjunto de pedras é sempre, e apenas, um conjunto de pedras (o templo de Diana em Évora, por exemplo não passa disso), dificilmente as coisas mudarão.

[1] Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento do traçado urbanístico medieval ainda consegue, mesmo se com um crescente esforço, identificar a malha urbana da Alhos Vedros de outros tempos, com as suas artérias paralelas ao rio, as ruelas de ligação, ou os espaços centrais de convivialidade.

terça-feira, maio 30, 2006

Pois é, nada de novo


Tirando estas vaquinhas que vieram desfrutar da vida de bem-estar à beira-Tejo, enquanto os seus mais que tudo eram picados na Praça Daniel do Nascimento ou enxovalhados pela avenida moiteira acima e abaixo.
Agora que a festança acabou voltam para casa, ansiosamente á espera da Feira de Setembro.

Zé Boi

Feira do Livro



Visitem a nossa Feira do Livro.
No Parque Eduardo VII.
Dizem que é em Lisboa, mas é na Moita.
Ainda integrada nas actividades da nossa Festa de Maio.

Departamento "Moita no Mapa"

Luta é luta!

Boas Ideias

Já que querem fazer depender a avaliação e progressão na carreira docente dos resultados académicos dos alunos e da opinião dos respectivos pais, porque não instituir as seguintes medidas:

* Avaliar os médicos e enfermeiros de acordo com a taxa de mortalidade verificada nos respectivos hospitais.
* Recompensar, ou não, os polícias de acordo com a taxa de criminalidade da sua área de influência.
* Penalizar os juízes pelo comportamento dos réus condenados na prisão e, depois de soltos, pela eventual reincidência na prática de crimes.
* Responsabilizar os elementos dos Governos pela incapacidade de desenvolver o país e os deputados pela incapacidade das leis, por si só, resolverem os problemas que pretendem solucionar. Por exemplo, caso Portugal não melhorasse o desempenho do PIB em pelo menos 1 a 2%, os Ministros da Economia e Finanças eram despedidos e obrigados a devolver as suas remunerações. Se a produção de poluição não descesse, era a vez do Ministro do Ambiente. Se a taxa de mortalidade não descesse era o da Saúde e por aí abaixo sucessivamente.

Tudo boas ideias, em especial quando os que as aplicam, saltam fora do universo daqueles a que são aplicadas.

AV1

Uma bela razão...

...para reduzir as candidaturas ao ingresso na carreira docente, é o projecto de alteração do Estatuto da Carreira Docente, que já mail amigo me fez chegar com a respectiva ligação.
Em algumas partes a linguagem parece regredir ao século XIX, enquanto em outras é a entrega em travessa de prata do pescoço de toda a uma classe ao cepo.
Atenção às limitações colocadas a toda e qualquer tentativa de exercerem uma actividade complementar à da docência e a progressão na carreira obedece a um sistema draconiana, com quotas e tudo..
Se a ideia é correr com quem tem duas ocupações, podiam não pura e simplesmente arrasar com qualquer hipótese de uma actividade remunerada extra.
As trafulhices não é assim que se resolvem, por decreto, é com fiscalização.
E nada, repito, nada é feito para acabar com o nepotismo instalado em muitas escolas.
O que nunca conseguiriam fazer com os médicos e enfermeiros do Sistema Nacional de Saúde, estão a tentar fazer com os Professores, retirando muito em troca de nada.
Vai ser rir, só rir, apreciar a resposta dos vários sindicatos.
Se este é o caminho para motivar uma classe profissional inteira para elevar a Educação no nosso país, é o equivalente a usar o chicote para fazer a mula andar mais depressa.
Funciona a curto prazo mas os riscos são imensos, pois é um convite à permanência dos mais ineptos e incapazes, para além do grupo daqueles que gosta mesmo do que faz.
Photobucket - Video and Image HostingCá para mim é apenas um convite a um belo coice nos queixos do chicoteador.
Mas, como sempre, deve ser um coice aliando a força ao jeito.

Zé Prof.

Há coisas estúpidas...

... e coisas MUITO ESTÚPIDAS.
Entre as primeiras está, por exemplo, o hábito estranho de andarem a regar jardins e canteiros à estorreira do sol, quando a evaporação é maior e correm o risco de literalmente cozer a erva, as folhas e as flores das plantas.
Mas, pronto, o pessoal não pode deixar de trabalhar e não dá para regar tudo pela manhãzinha ou ao fim da tarde, porque pode implicar o pagamento de horas extraordinárias e nós sabemos como as contas das autarquias cá da zona andam apertadas.
Agora, fazer disparar sistemas de rega automáticos às 2 ou 3 da tarde é MUITO, MUITO ESTÚPIDO.
Mas lá diz o outro, isso é a minha opinião e quem sou eu para contestar a decisão dos té'nicos?

Zé Pasmo a Dobrar

O envelhecimento é uma grande porra, sim senhor(a)!

Hoje num noticiário qualquer da TSF noticiava-se que as doenças do foro respiratório eram a 3ª causa de morte em Portugal.
Eu, com toda a sinceridade, acho que em Portugal há, pelo menos, 27 terceiras causas de morte, 14 segundas causas de morte e umas 8 primeiras causas de morte.
Um dia destes hei-de fazer uma pesquisa sobre as notícias sobre a "3ª causa de morte em Portugal" e aposto que este meu palpite não falh´rá por muito.
Mas o mais giro não foi isso.
Mais giro foi que, depois de se apontarem as razões para tais doenças como o tabaco que leva ao aparecimento de cancros, surgiu um especialista que acrescentou às causas de morte o envelhecimento.
Pois é!!!
Foi preciso um especialista para nos explicar que o envelhecimento acaba por provocar a morte.
É que eu, mesmo licenciado em qualquer coisa, nunca tinha conseguido raspar na superfície deste tipo de conhecimento profundo da Ciência.
O envelhecimento acaba por provocar a morte.
Sim senhor!
Belo especialista este! Homem de visão e verbo escorreio!
Qualquer dia ainda me dizem que deixar de respirar faz mal à saúde!
Desde que o homem foi à Lua que o Progresso nunca mais parou e a Ciência não pára de me espantar.

Zé Pasmo

Belmiro 0, Moitice 3

Não há estratégia empresarial que consiga penetrar nas defesas moiteiras da inacção e da apatia.
O atendimento no Modelo do Carvalhinho é um exemplo pungente e explica porque é preferível ir fazer compras a qualquer outro lado, apesar do desconto para a gasolina da GALP.
Desde os ajuntamento do pessoal feminino a comentar o último fim-de-semana de praia deixando o material que deviam estar a repor nas prateleiras a tapar o caminho de quem precisa de por ali andar às compras ao sistema muito sui generis de funcionamento da peixaria em que, na maior parte dos casos, as funcionárias se apresentam de costas para os potenciais clientes, fazendo ar de grande espanto quando percebem que não estão ali só para entretar o tempo, de tudo temos direito a um pouco, não esquecendo nunca os piropos gritados a berro para um segurança mais jeitoso e novinho que por ali às vezes anda.
O Belmiro pode ser um empresário de sucesso, a Sonae até pode querer comprar a PT, mas o Modelo moiteiro será sempre, e apenas, uma mercearia da Moita em ponto grande com tudo o que isso implica, mexeriquice, má-criação e mau atendimento, salvo raras e honrosas excepções.

Zé Povinho

Horas Certas





Até quando?

Até quando tolerarão os professores, classe onde tenho demasiados amigo(a)s e até familiares, serem tratados da forma como esta Ministra o faz, de forma abusiva e generalizante?
Hoje, o novo ataque de Verão aos docentes faz manchetes em 2 jornais do mesmo grupo, logo por coincidência:

No DN (artigo assinado por Elsa Costa):
«Ministra traça retrato arrasador das escolas
A ministra da Educação traçou ontem um quadro arrasador da falta de orientação das escolas e dos professores para os resultados dos seus alunos. Turnos da manhã reservados a turmas dos melhores alunos e filhos dos funcionários da escola, preocupação quase exclusiva para o cumprimento "burocrático-administrativo" das leis e distribuição das melhores turmas aos melhores professores são alguns dos exemplos apontados por Maria de Lurdes Rodrigues para dizer que a escola tem-se preocupado em dar aulas, mas não com o sucesso educativo dos alunos.»

No JN (artigo assinado por Fernando Basto):
«Ministra culpa professores e escolas pelo insucesso
Docentes comparados aos médicos
Demolidor. Esta foi a tónica do discurso da ministra da Educação na sessão de abertura do Debate Nacional sobre Educação, ontem, na Maia. Maria de Lurdes Rodrigues justificou o elevado insucesso escolar e a falta de qualificação dos alunos com críticas ao trabalho dos professores e ao funcionamento das escolas. Alguns docentes não gostaram e protestaram dentro e fora do auditório, exortando a governante a adoptar um discurso que respeite a sua dignidade profissional.»
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Vamos lá por partes:
A senhora Ministra esteve quase para se ir embora há um ano, quando andou a meter os pés pelas mãos.
Fazendo-lhe um favor, os sindicatos portaram-se ainda pior e entalaram a classe docente com uma greve aos exames saída da cabeça de quem não conseguiu ultrapassar o pensamento sindical no imediato pós-PREC.
Com a acalmia que se seguiu e a generalização de situações de ilegalidade - ao que consta o Estatuto da Carreira Docente está suspenso de forma nebulosa - a senhora ganhou forças e volta agora ao ataque, de novo na véspera das férias.
E como o faz: atacando publicamente a classe que tutela, misturando aquilo que é legítimo criticar, mas está na sua competência corrigir, com generalizações abussivas e desprestigiantes.
Uma coisa é identificar situações de evidente desmando, despotismo e/ou incompetência dos Conselhos Executivos que fazem tudo aquilo que ela diz: constituição de turmas e distribuição selectiva de horários, proteccionismo a cliques e grupos dentro das Escolas, ausência de medidas efectivas de promoção do insucesso escolar, para além de medidas burocráticas, alheamento da realidade da comunidade educativa que dirigem. Há aqui por perto exemplos deste tipo de diversa ordem. Só que isso está na esfera de competências da Ministra controlar e, através de inspecções feitas por gente competente e não por malta de de escassa experiência e seleccionados com base no cartão, identificar os casos e puni-los convenientemente. Mas não foi isso que a Ministro fez, pois o que consta é que, quanto mais melífluo e habilidoso o órgão de gestão da escola nas reuniões em que participam, maior o sucesso em transferir as culpas para os professores.

Outra coisa, muito diferente é culpar toda a classe dos professores por atacado de ser responsável pelo insucesso escolar.
Não estou a ver como um professor contratado, atirado às feras nos primeiros anos de actividade, com 200 alunos a cargo ou mais poderá inverter uma situação que os sucessivos Governos e Conselhos executivos no Poder há décadas não conseguiram.
Nem como é justo acusar equipas de docentes que, em zonas de risco social elevado, trabalham para tentar suprir os problemas dos seus alunos.
Só que esta Ministra tem um problema adicional em relação a outros ocupantes deste cargo.
David Justino tinha um discurso contra o insucesso, mas não o atirava para as costas dos professores.
Àquela senhora qualquer coisa Seabra, irmã do seu irmão, ninguém levava a sério, portanto.
Só que esta, depois do primeiro embate, tem beneficiado de grande protecção por parte da comunicação social, de muitos opinadores e não só.
Não é ignorante por completo, para que simplesmente a não levem a sério.
Mas é suficientemente desonesta para generalizar abusivamente as acusações e não agir onde devia: na limitação de mandatos dos órgãos executivos das Escolas e na fiscalização efectiva de aspectos como constituição de turmas, elaboração de horários e atribuição de reduções sempre às mesmas pessoas, controle da indisciplina reinante em muitos estabelecimentos escolares e uma pitada de atenção às contas de certas escolas.
O problema é que Portugal gasta bastante - é verdade - na Educação com fraquíssimos resultados.
A culpa é dos professores?
Não é de mais ninguém?
Da ausência de uma ética que, na vida social e política, demonstre aos alunos que o esforço será recompensado?
Que anos de Escola servirão para algo?
Que se chega a Ministra percebendo algo do assunto?
Não, a Ministra ataca pelo lado mais fácil, da Demagogia populista, como este Governo sempre tem feito. Atacando classes e grupos profissionais, no geral, acusando-os do seu mau desempenho, para obter o aplauso fácil do observador mal-entendido de circunstância.
E se nós dissermos que a culpa do Estado deste País é dos sucessivos governantes?
Não estaremos mais perto de uma generalização correcta?
A ministra apenas está a preparar o caminho para terraplanar por completo a profissão docente no próximo ano lectivo, reduzindoi educadores a burocratas de uma aparelho sem rosto mas negando-lhes, o que concede a advogados, médicos e outros profissionais, que é a possibilidade de se distanciarem do processo em que estão envolvidos para exercerem a sua função de forma neutra.
Não, os professores tornaram-se os responsáveis por tudo e por nada, os bodes expiatórios do insucesso de décadas de políticas erradas.
É uma postura herdada e requentada dos anos 60 e 70, mas não se pode esperar muito de quem tem o background e o currículo da área da Educação desta senhora doutora.
Até que pontos os professores vão tolerar isto, sem ripostar a sério, não sei.
E ripostar a sério é organizando-se de forma a constituirem-se como grupo de pressão capaz de desmontar as artimanhas, meias-verdades e insuficiências das políticas educativas criadas a martelo.
Como terão reparado, deixei de fora da conversa os Sindicatos.
Embora não queira generalizar ao nível individual, os sindicatos de professores estão neste momento reduzidos a um papel triste e meramente decorativo em todo o processo.
Há gente que procura novas formas de intervenção, mas uns estão acomodados e outros não conseguem fugir às fórmulas do passado.
Enquanto os professores não perceberem isso e não entenderem que é necessária uma reacção orgânica a sério, intervindo ao nível da produção de opinião fudamentada e credível, desmascarando perante o público esta Ministra, continuarão a ser os bombos da festa.
Estas batalhas travam-se na opinião pública.
Mas precisam de trabalhinho de casa, preparação, estudo das soluções lá de fora, conhecimento de experiências de outros países e dos seus resultados.
E cada presença de Sucenas e quejandos em debates televisivos é mais uma machadada na credibilidade da classe.
Cada tartamudeio inconsequente é uma oportunidade perdida.
Porque há gente nos sindicatos que percebe tanto disto, ou menos, do que aqueles a quem se deveriam opôr.
E enquanto os professores não entenderem que não chega esperarem por envelhecer, para beneficiarem dos "tachos" que há para alguns, nada mudará para melhor.
.
AV1 (com cartoon mandado por um amigo prof., sem identificação do autor)

segunda-feira, maio 29, 2006

Suplemento em Quadrinhos # 27


Olá BeDéfilos do AVP, tarde e a más horas, mas mesmo assim ainda consegui que esta edição de segunda-feira, do Suplemento em Quadrinhos, saisse hoje !
Na próxima sexta é a edição derradeira desta terceira série, O Princípe Valente termina aqui a sua aventura e na próxima edição, vou republicar um artigo de Roussado Pinto, publicado inicialmente no Jornal do Cuto nº30,de 26.01.1971, na secção 9ªArte desse jornal, "O Grande Adeus a Hal Foster", escrito pelo grande Ross Pynn, quando o Hal Foster deixou de desenhar a série, Princípe Valente, aos 80 anos e a entregou a Jonh Cullen Murphy.
Em anexo mas em Inglês, publicarei os artigos: "Creation of the Prince Valiant Strip" de Suzanne Hill e "The Foster Mythology", de autor desconhecido.
A história do Spirou Belga também termina hoje.
Tarzan tambem termina, com a referência das Pranchas dominicais publicadas por Russ Manning.
Então até sexta e boas leituras BeDéfilas.

AV2

É cá com uma vontade!

Do site do poder moiteiro:
«Reuniões públicas descentralizadas aproximam gestão autárquica dos munícipes
Como forma de aproximar os eleitos da população e de incentivar a participação dos munícipes na vida pública local, a Câmara Municipal da Moita continua a promover as reuniões públicas descentralizadas.
Neste âmbito, no dia 31 de Maio, pelas 21:00h, a reunião pública descentralizada vai decorrer na colectividade ''União Desportiva e Cultural Banheirense'', na Baixa da Banheira.»

Sendo conhecido o fastio do presidente moiteiro em relação a coisas tipo democracia participada e transparente como há não moito tempo confessou em entrevista, não se estranha que:

a) A reunião pública de vereação da próxima 4ª feira, só seja noticiada desde hoje no site da CMM e toda a restante divulgação seja feita só em cima do acontecimento.
b) Seja omissa qualquer informação sobre ordem de trabalhos ou assuntos que lá se pretendam tratar.
c) As anteriores reuniões descentralizadas tenham tratado apenas de feijões secos, enquanto as fatias de carninha suculenta ficam reservadas para as reuniões à porta fechada.
d) Os eleitos fiquem sempre algo apressados durante estas iniciativas, com um olho no relógio e outro em qualquer voz mais demorada ou inconveniente.

Se é para tapar o Sol ardente com uma peneira, tudo bem, servirá para dizer que fizeram e os comissários políticos o relembrarem em próximas oportunidades.
Se é para levar a sério, é preciso mais, muito mais mesmo.
Mas a falta de hábito pode ser a razão da falta de jeito.
Com o tempo pode ser que melhores, que afinal gente de um partido de massas não deve ter repugnância e enfado de com elas se misturar fora das arruadas controladas da praxe durante a campanha eleitoral.
Nem toda a gente pode vestir roupa de marca e perfurmar-se com os melhores aromas da estação para encobrir a transpiração, mas sempre aprendi que cada pessoa vale um voto e que todos nascemos iguais e que coisa e tal a exploração do homem pelo homem, uma sociedade sem amos e o objectivo é acabar com o aparelho opressor do Esatdo e isto já devem ser os efeitos do sol na minha frágil moleirinha.
Resumindo: não tenham vergonha do Povo.

AV1

As crianças mereciam mais...

... e Alhos Vedros também!

Do site da CMM que o Rostos Online se limita a transcrever de forma cordata, tipo cola e tesoura:
«Bibliotecas Municipais da Moita
“Hora do Conto” continua a dar a conhecer novas histórias
A “Hora do Conto” está de volta aos diferentes pólos das bibliotecas municipais da Moita, durante o mês de Junho, para dar a conhecer novas histórias aos mais pequenos e cativá-los para o prazer da leitura.
Assim, no próximo dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, pelas 16:00h, a Biblioteca Municipal – Pólo da Baixa da Banheira, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, recebe uma “Hora do Conto” dedicada à história “Os Marca-Livros do Augusto”, de Roberto Piumini. No dia 8 de Junho, pelas 15:30h, será a Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, a acolher esta iniciativa, desta vez dedicada à comemoração do Dia Mundial dos Oceanos. A história “Maria das Silvas”, de Alice Vieira, vai preencher a “Hora do Conto” na Biblioteca Municipal – Pólo da Baixa da Banheira, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, no dia 17 de Junho, pelas 16:00h.»

Apenas uns apontamentos:
a) Não seria possível o dia 1 de Junho, dia da Criança, ser assinalado de forma mais abrangente e integrada, em vez de uma única actividade na Biblioteca da Baixa da Banheira.
b) Ao longo de todo um mês é apenas isto que há para oferecer em matéria de promoção da leitura?
c) A Biblioteca de Alhos Vedros não é contemplada por esta actividade por alguma razão em especial? Instações inadequadas, porventura? Ou haverá outra justificação.
d) A equipa do projecto Pé-Direito fez isto e depois...?

Zé Letrinhas

Como nos divertimos !













Aqui está finalmente a imagem dos AV2 e AV1, divertindo-se numa das suas muitas festas privadas.

AV2

Mensagem de Deus

Deus comunicou-me, que o motivo porque deixou de se mostrar interessado pela espécie humana, é porque não achou viabilidade para o projecto, por isso até acontecer o exterminio da espécie humana, Lucífer tomará conta das operações aqui neste planeta.
Serão as baratas que depois serão a espécie dominante e depois conquistarão um papel predominante na Confederação Galáctica.

AV2, Deus

Música Nova




Um sai hoje, o outro sai daqui a uma semana.

AV1

Acção Directa

Depois de alguém ter colado um papel bem verdinho na placa toponímica de entrada na freguesia de Alhos Vedros, para quem vem da Moita, repondo alguma normalidade ortográfica que o poder autárquico parece desconhecer, consta que poderá haver nova acção popular directa, na ausência de acção oficial.
Eu não sei de nada, como sempre, nem percebo disso, que sou demasiado comodista, mas acho que ouvi falar em "passadeiras" e "pintar".
Agora o resto, sinceramente não sei, nem tenho a certeza de isto fazer sentido, pois acho que os poderes locais (CMM e JFAV) são do mais atento e pressuroso nas satisfação das necessidades dos seus munícipes e fregueses e na prevenção da sua segurança.
Mas cá para mim está muito calor para coisas dessas.
Penso eu de que.

AV1

Espaço Comercial









Não conheço lá ninguém, mas pela história do estabelecimento ao serviço da libertinagem a da contra-cultura possível neste país de brandos costumes, só pode ser gente boa.
E já que me mandaram o folhareco, aqui fica ele.
O formato é que não ajuda muito à legibilidade.


AV1

Em teoria são boas notícias...

O calor desmotiva a tentativa de andar em cima das actualidades, em especial se as actualidades não estiverem para isso.
A piada é rasteira mas é o que se arranja.
Mas a verdade é que pelos últimos dias da semana passada, o Governo fez aprovar na AR alguma legislação útil, como por exemplo nas regulamentações sobre a propriedade de Farmácias, um dos monopólios corporativistas mais antigos, herdado do belo Estado Novo.
Para além disso, saiu mais alguma legislação sobre a liberdade de preços dos medicamentos, permitindo às farmácias fazer descontos sobre os preços praticados normalmente.
Quanto a esta última medida, apesar de ser uma ideia boa, parece-me que o pessoal não vai andar de farmácia em farmácia a saber o prçeo dos medicamentos para o coração, para a asma ou para a artrite, antes de os comprar.
É difícil, sai pouco prático e, em última instãncia, o paciente corre mais riscos do que vantagens.
E a ANF nai vai deixar os seus associados fazer grandes saldos de medicamentos.
Quanto ao fim do monopólio da propriedade de Farmácias, é uma medida da mais elementar coerência com uma política de mercado a sério.
No entanto, houve quem estivesse contra.
É verdade que me parece que foi malta que realmente defende a existência de monopólios.
Nesse sentido, foi uma discordância coerente.

AV1

Queres fiado? Ora Toma!






Do Público (desenvolvimento da notícia só para assinantes):
«Governo cria sanções para autarquias despesistas
Câmaras que não cumpram os objectivos anuais em matéria de endividamento, contratação e despesas com pessoal terão menos dinheiro no ano seguinte.»

AV1

domingo, maio 28, 2006

Inveja





É o que devem ter neste momento os autores do Blogue dos Beijinhos.
Vejam lá se apanharam este momento de ternura taurina moiteira em plena Praça Daniel do Nascimento?
Com o calor deste Domingo, se não anda aqui bichanagem, onde andará?


Zé Rabo (com foto de autor devidamente identificado, mas que prefere o anonimato, ou o anónimato como escreve um certo poeta-vigilante)

Quem quiser aprofundar assuntos sérios...

... hoje é melhor escolher outro blog.
Ainda estamos em período de adaptação ás temperaturas acima dos 30 graus.
Comigo só demora uns 3-4 meses, até elas voltarem a níveis próprios de um país desenvolvido.
Já repararam que nenhum país bem colocado nos Índices de Desenvolvimento Humano, excepção feita à Austrália, mas esses são claramente chanfrados, tem temperaturas como as nossas.
Procurem lá bem...
Há países com zonas quentes (tipo EUA, França), mas o resto tem mais gelo que outra coisa e só atingem 30 graus em dias em que as calotes polares começam a derreter.
Já lá diziam os geógrafos sociais de há mais de 100 anos: nas zonas tropicais e sub-tropicais (dizem que vivemos numa zona temperada, mas é mentira de Maio a Setembro) não há maneira de trabalhar como deve ser e a civilização esbarra.
A teoria não é descabida de todo, apesar das críticas que sempre sofreu.
Arranjem-me lá um bom filósofo de um país latino...
Com calor nem apetece pensar.
Um gajo com calor não tem vontade para nada que faça levantar o PIB.
Quanto muito para aumentar a sustentabilidade da Segurança Social, se é que me entendem.

AV1

Singela homenagem ao Festame da Moita

AV1 (não desistam, que são mais de 9 minutos de deleite musical)

Blogue dos Beijinhos

Photobucket - Video and Image Hosting

Como estou sem am iníma inspiração e como achei esta piada muita gira, apresento-a aqui no AVP, com a devida vénia ao Blog dos Beijinhos.

AV2, esperando que a animação GIF,funcione...mas infelizmente, não funciona, por isso vá ao Blog dos Beijinhos, para ver a maldita animação GIF a funcionar, porque eu pelos vistos, sou um caso perdido para pôr animações GIF que fiquem animadas e estou ficar muito desanimado com isto das animações GIF, sei lá acho que a própria expressão animações GIF, enerva-me !

Adenda: Camarada AV2, tu és uma desgraça com gifs animados, por muito que eu te explique. Pronto já está resolvido (AV1).

Dias de Calor...
....como do de hoje, leva que o moiteiro mostre o beijinho que lhe foi dado pelo Chibanga.

Notícia AVP de Última Hora









Está calor, muito CALOR.
E por mim não havia assim tanta necessidade.

AV1

Infantil, eu?

Obviamente que sim.
Agora juntei aos pretextos para o meu vício de aquisição de livros, a necessidade de ilustrar a descendência.
E os livros infantis, apesar da nostalgia pelos dos meus tempos, atingiram um nível de sofisticação e qualidade gráfica quase inultrapassável.
Nos últimos meses, desde Março, está também por cá uma editora originalmente galega, a OQO, que publica livros em castelhano, galego e português a preços muito bons 10-11€ com obras que são um espanto de imaginação.
As capas ainda não se encontram disponíveis nos sites da FNAC e afins e eu não estou para digitalizar apenas parte da capa dos que já cá temos, para não amputar algumas delas.
Chega parte do folheto que anuncia a colecção dos 3 aos 7 anos e que tem uma imagem extraída da obra A Princesa que Bocejava a Toda a Hora.
Portanto, dia 1 de Junho, dia da Criança, vá de ir à Feira do Livro em Lisboa, que abre logo às 10 da matina e procurem pelo stand da Quidnovi que é a distribuidora por cá, esperando que haja um descontozito interessante (uns 20% já me chagava).

AVzinho

sábado, maio 27, 2006

Choque, apenas!

A reportagem do Expresso de hoje sobre a permanência do trabalho infantil no Norte do país coloca-nos perante a realidade do país subdesenvolvido que ainda somos, por muita "inovação tecnológica" que se prometa, por muitos presidentes da Comissão Europeia que arranjemos, por muitos jogadores de futebol em equipas de topo que coloquemos no estrangeiro.
Crianças pré-adolescentes a trabalhar em condições próprias não da Revolução Industrial, mas da proto-industrialização de há 300 anos, quando ainda se vivia um artesanato doméstico explorado por empreendedores que depois recolhiam as encomendas para as levar para os mercados urbanos.
O esquema é simples: há empresas que conseguem encomendas de bom valor da Inditex/Zara e depois, em vez de produzirem em unidades fabris pelo menos do século passado, entregam o ofício a famílias rurais a preços próprios do capitalismo chinês, aproveitando a crise, a miséria de corpo e espírito, a ineficácia da fiscalização de um aparelho de Estado às arrecuas nas suas funções básicas e tudo aquilo que faz do Portugal profundo o que sempre foi: pobre, envergonhado, vulnerável aos esquemas do chicos-espertismo.
Quarenta cêntimos o par de sapatos cosidos à mão (uma família inteira a coser 50 por dia ganha 20 euros, menos do preço de um par numa loja) permitem depois a obtenção de muitas mais-valias em outras etapas do processo.
Não é por acaso que a coisa se passa nas imediações de Felgueiras.
Por lá tudo se sabe mas, aparentemente, quem direito não o sabe.
Sim, pois, todos acreditamos que a Inditex tem imensas exigências quanto às condições de produção dos seus artigos.
Sim, pois, nós acreditamos que os empresários que utilizam estes esquemas até são naturais beneméritos de famílias sem outros meios de subsistência.
Sim, pois, nós acreditamos que a Inspecção do Trabalho tem poucos meios, que as autoridades escolares e policiais não dão por nada, que tudo se passa em catacumbas invisíveis.
Sim, pois, nós acreditamos que isto é um país a um passo da modernidade.
A verdade é que continuamos a ser um país que quer mostrar farpela de rico aos mirones, enquanto por baixo do brilho do telemóvel e gloss ou do gel, continua de fundilhos mal amanhados e de solas rotas como sempre.
Tudo isto é triste, tudo isto continua a ser o nosso fado.

AV1

Há, mas já não são Verdes!





Pois...
Pelo menos por aqui, já tínhamos percebido há muito tempo.
Só falta mudarem o nome e a sigla, por causa da propaganda enganosa.
Não dá multa, mas é feio na mesma.

Zé Musgo

Estava a empatar o Progresso

Antes:

Mais uma !!!
Sempre a vi ali...estavam pessoas a dizer, que era centenária !
Hoje, pelas 9.30h, quando passei pela estação, fiquei estupefacto...
Devem ter começado bem pela madrugada, a cortá-la... andavam apressados
para concluir o trabalho, antes da hora do almoço.

Depois:
Joaquim Nobre (apenas com título do AV1)

Estes tipos...

... estão a captar o espírito da coisa.
Acho que vamos nomeá-los nossos herdeiros espirituais na blogosfera local.

AV1

Blogs a sério

Americanos, claro:

O pioneiro AmericaBlog, ainda fiel ao Blogger.
Crooks and Liars, um clássico moderno do contra-spin.
O Daily Nightly de Brian Williams o pivot das notícias da noite na NBC.
Democratic Underground, para viciados em política.
The Huffington Post, ou quando um blog deixa de se distinguir de um portal de informação.
Mia Culpa, sem grandes espalhafatos, ou como não andamos muito longe do que se faz lá fora.
The Rude Pundit ou a má-língua tal como dela gostamos. A palavra pura e dura.
Skippy, the Bush Kangaroo, porque sim.
Suburban Guerrilla, porque pode servir-nos de futura inspiração e tem uma bela lista de links.
The Uncapitalist Journal, para quem queira saber um pouco mais sobre o assunto.

Apenas 10 por agora, para adicionarem aos vossos favoritos.

AV1

Para fanáticos



Estreou por cá há dias, apesar de ser originalmente de 1999.
Baseia-se em livros do Tom Clancy e, como não podia deixar de ser, é mais o aparato que a subtileza do enredo.
Mas mesmo assim, dentro do género, dá para ver sem cansar a cabeça ou os neurónios se sentirem excessivamente ofendidos pela inverosimilhança.
Há coisas piores.

Zé Têvê

Na rota da desgraça

Quer a Visão, quer o Expresso, trazem esta semana peças sobre a tragédia que percorre o caminho da costa da África subsariana até às Canárias, que são vistas como a porta de entrada de muitos emigrantes ilegais da Nigéria, do Senegal, do Mali, do Ghana, numa Europa que para eles tem um poder de atracção semelhnate ao que os EUA têm para mexicanos, cubanos e outros habitantes da América Central.
Muitos morrem a tentá-lo, como já ocorreu a caminho da América, de Miami, a partir do Haiti, de Cuba, até mesmo do Vietname ou no próprio Mediterrâneo entre a Albânia e a costa de Itália.
A questão que se coloca é que, mesmo sendo o capitalismo um sistema claramente imperfeito e injusto, é quem o representa, em conjunto com sistemas democráticos, que funciona como factor de atracção para os que pretendem uma nova vida.
Mesmo um anarquista potencial como eu o vê com naturalidade.
Não vejo hordas de gente a procurar emigrar para a Venezuela ou para Cuba, tirando os turistas que não se incomodam com as más condições que envolvem os hotéis de luxo ou quem vai em busca de sexo fácil e barato.
Porque as pessoas só emigram em condições precárias quando temem pela sua segurança ou quando querem ter uma vida melhor.
Sei disso o suficiente com a bela colecção de gente emigrante na minha família, em especial durante a década de 60, entre emigrados por razões políticas e emigrados por razões económicas, quando não o foi pelas duas.
Alemanha, França, EUA, Canadá,
Alguns regressaram logo em 75-76.
Outros foram ficando até aos anos 80.
Quando quase todos tinham voltado, uma nova geração começou a partir.
Mas procuram países como o Canadá, a Suíça, o Luxemburgo, de novo.
Quem emigra, fá-lo para onde espera encontrar melhores condições, de liberdade e/ou de prosperidade.
Por isso, Portugal fica num ponto de intermédio destes fluxos de gente em trânsito na busca da esperança.
Para africanos lusófonos, brasileiros, gente dos países de Leste, Portugal é melhor do que as suas terras de origem por alguma razão.
Em contrapartida, há portugueses que cá não encontram o suficiente para viverem como gostariam.
A emigração é causada pela pobreza e pela falta de liberdade.
Há quem confunda isso apenas com o capitalismo.
Não é bem assim.
Pois, como eu escrevi, apesar das grandes desigualdades neles existentes, os fluxos migratórios não se verificam dos países de capitalismo consolidado para os outros.
Nem isso nunca aconteceu.
Serei eu um empedernido defensor do capitalismo como sistema?
Nem por isso.
Apenas observo as coisas e vejo como são.
Devemos mudá-las?
Certamente que sim.

Como?
Em tese, só destruindo e construindo de novo.
Mas já vimos que isso deu mau resultado quando se aponta para construções incompatíveis com a diversidade da natureza humana.
Por isso, que tal irmos aperfeiçoando no que podemos, aquilo que nos rodeia?

AV1

Suplemento em Quadrinhos # 26


Olá BeDéfilos do AVP, este é o nº em que termina a série "Quadrinhos Dourados", de Diamantino da Silva, este autor contou a história dos Suplementos Juvenis no Brasil que implantaram a BD norte-americana nesse País.
O Suplemento Juvenil, em 1934, começou a publicar o que os Suplementos Dominicais coloridos vinham publicando desde o princípio do séc. XX e que em Portugal, o Mundo de Aventuras, só o faz em 1949, quando publica os heróis clássicos norte-americanos.
A revista Spirou está na sexta geração, nas Revistas em Quadrinhos, 1989 a 1995, são os anos que relatamos nesta edição.
O Tarzan acaba esta aventura na semana que vem e o Suplemento em Quadrinhos, termina esta sua terceira série no nº28, na sexta feira dia 2 de Junho, com as histórias e séries todas completas, porque não gostamos de deixar as coisas inacabadas e por uma questão de brio profissional, muito embora não sejamos remunerados por isso, os leitores merecem de nós o maior respeito, mesmo que sejam poucos os BeDéfilos, que leêm este Suplemento em Quadrinhos...
Estamos mesmo nesta empresa para conseguir mais aficionados da BD.
Tudo isto pode ser visto aqui, no "Suplemento em Quadrinhos" #26.
Então boas leituras BeDéfilas e até segunda-feira !

AV2

O Cartoon da Manhã












Mike Luckovich (25/Mai)

Ó menina deputada!

Se eu soubesse que a menina ia ser eleita, tinha botado o meu voto em si em Fevereiro, mesmo assim contribuindo para a vitória absoluta do Sócrates.
Mal por mal, sempre podia requerer uma reunião para apresentar os meus problemas e um requerimento para a concessão de um subsidiozinho para o AVP produzir conteúdos na net.
Mal por mal já os produzimos.
E até podia visitar as nossas instalações, como fez recentemente a uma instituição de somenos importância.
E durante a reunião, escusava de olhar p'ás paredes.

Zé Babado

Publicidade Institucional

Caros Amigos, o Escudo, Boletim Informativo da Azulejaria Artística Guerreiro, está numa nova fase, a sua terceira mutação desde 1998, quando apresentei a minha primeira página na Internet, com esse título, sobre o trabalho produzido na AAG.
A partir do
nº2 do Escudo, em 2001, o endereço da URL, passa a ser este que ainda hoje se mantém: http://escudo.paginas.sapo.pt/ e muitos de vós têm como Link nos vossos Blogs.
O “Escudo” entra agora numa terceira fase em que se acaba a numeração e em que as actualizações serão mais dinâmicas, embora mantenha secções permanentes como a “Breve História do Azulejo em Portugal”. Também o carácter bilingue (Inglês e Português) será mantido na medida do possível.
Mas, as grandes mudanças vão para a interligação e interactividade entre mais duas outras páginas da Azulejaria Artística Guerreiro: a
“Álbuns” e os “Arquivos Guerreiro” que serão páginas complementares ao “Escudo”.
A página “Álbuns” será a página comercial da AAG, com o azul e prata como cores dominantes e pretende apresentar a maior parte dos painéis de azulejos já executados por mim durante os até agora 20 anos de trabalho contínuo na área da Azulejaria Artística (17 anos de oficina montada em Alhos Vedros), esta página estará em contínua actualização de painéis realizados na AAG, que, felizmente, e apesar da crise nacional, tem conseguido garantir uma carteira de encomendas de clientes nacionais e internacionais que até agora sempre ficaram satisfeitos com o trabalho efectuado pela AAG. “Álbuns” começa com duas colecções que marcam a história da AAG: os painéis de Alhos Vedros, painéis por encomendas das associações, clubes, poder local e estabelecimentos comerciais ou clientes particulares e “Imagens do Concelho da Moita” a primeira colecção de 24 painéis de 2 azulejos que foi publicada em 1998, como colecção de cromos no jornal “O RIO”, mas também outra página nascerá simultaneamente que será a “Arquivos Guerreiro”.
Os Arquivos Guerreiro surgiram com a ampliação da minha oficina e com a criação de uma mini-galeria, inaugurada em 2001, com a primeira exposição de Delei em Portugal, que actualmente funciona como galeria permanente de exposição de trabalhos não convencionais na área da Azulejaria Artística, trabalhos de B.D. ou cartuns, em azulejos.
Começa agora a segunda colecção de cromos no mesmo jornal
“Os Barcos d’O RIO”, que contará com 16 azulejos que serão publicados publicados aqui todas as quinzenas e sairão em cromos no jornal “O RIO”, cujo director, Brito Apolónia, se mostrou de novo receptivo a este meu novo projecto.
A relação das papelarias e os preços das colecções completas em azulejos, pintados à mão estão
aqui referenciados.
Também os
Links para os Blogs e Portais da região estão presentes aqui, nesta página que também no futuro, terá Links para Artistas Vários, que eu admiro e para páginas de BD, Azulejaria Artística e Artes.
Agradecendo a vossa disponibilidade de divulgação da minha Arte e da Azulejaria Artística, despeço-me com amizade.

Luís Cruz Guerreiro

Emprego disponível

Mail amigo chamou-me a atenção para um anúncio da semana passado no Expresso-Emprego.
Só que já tinha ido tudo parar ao lixo e mesmo enfiando-me pelo Ecoponto dentro, não consegui recuperar o dito caderno.
Deu, porém, para ver a esperteza saloia de quem deita papel no Ecoponto dentro de sacos de plástico.
Devem ser primos de algum génio.
Entretanto hoje lá encontrei um anúncio no dito caderno (p. 23) que deve ser o mesmo da semana passada.
Estou certo ou estou errado?
Cá para mim estou convencido que é um posto de trabalho qualificado para o nosso concelho.
Diz-se que é valorizado o conhecimento de espanhol, mas eu acredito que deve ser do castelhano.
É só entrar numa tertúlia moiteira e temos logo um curso acelerado.
No entanto, não deixa de ser curioso que, no nosso país, para se arranjar emprego, seja preciso conhecer o que passa por ser uma língua estrangeira.
Afinal, razão tem o nosso amigo Carneiro em colocar os filhos a aprender a língua do Zapatero.
Quanto ao anúncio, quem souber mais alguma coisa, faça o favor de nos esclarecer, que garantimos o anonimato.
Mas não aceitamos currículos.

AV1

É de elementar justiça...

... reconhecer a tentativa hercúlea de João Figueiredo para recentrar o Banheirense como um blog a sério, mesmo se dele discordarmos nisto ou naquilo de forma mais ou menos veemente, retirando-o do anedotário blogosférico em que outros o estavam a enterrar.
Não deve durar muito, a menos que mantenham longe o poeta-vigilante e o assessor se deixe de ser um falso insonso, mas sempre são 4 posts seguidos que dão para respirar.
Não vão ter muitos comentários?
É possível, mas mais vale poucos do que aquela enxurrada juvenil de chat debilóide que assim pode ficar para outros recantos, onde é bem recebida pelo outro que tal.
Isto é só a minha opinião e há outras?
Lá isso é verdade.
E depois?

AV1

sexta-feira, maio 26, 2006

E depois são os detalhes...

E como trancar a porta?
Texto, imagem, auto-caricatura, vídeo de propaganda com as crianças e animais de estimação?
Eu voto por música.
Uma para cada editor, lado a lado no post da trancada.
Já estou a fazer uma lista, um tudo mada alargada, das minhas hipóteses.
Os meus clássicos favoritos do século passado, tipo Frank Sinatra (Young at Heart, You Make me Feel so Young) Lois Armstrong (What a Wonderful World), Nina Simone (My Baby Just Cares for Me), um Ray Charles Making Whopee ou um Tony Bennett com o It Had to Be You, um standard do Cole Porter ou da dupla Rodgers/Hart? Ou uma qualquer versão do Somebody to Watch Over Me do Gershwin? O Summertime?
Demasiado retro?
Um clássico moderno, já do pop-rock, de um Don't Be Cruel do vôvô Elvis a um People Are Strange dos Doors, um Simpathy for the Devil ou um Waiting on a Friend dos Stones ou um dos meus top 10 de sempre, o Walk on the Wild Side do Lou Reed? We are the Champions dos Queen?
Demasiado óbvio?
Uma memória geracional?
Isso dava pano para mangas: Talking Heads, Sex Pistols, Ramones, Ian Dury, Madness, Police, U2, Echo and the Bunnymen, Smiths, Pogues, ou uma faceta neo-romântica, tipo My Own Way dos Duran Duran ou o Take a Long Story Short dos Spandau Ballet? OMD ou Human League?
Ou algo mais cool, tipo Style Council, Kid Creole, Orange Juice, New Order, Elvis Costello, Blow Monkeys?
Um título com mensagem como o Here's Where the Story Ends dos Sundays era demasiado radical. O Lust for Life do Iggy Pop, versão da banda sonora do Trainspotting?
Algo nostálgico? Tindesticks, Portishead?
Memória kitsch-disco? Abba? Bee Gees e o Staying Alive? Patrick Hernandez? Donna Summer a gemer o Love to Love You Baby?
Ou recriação retro-chic? Pink Martini e o Je ne veux pas travailler era uma boa; Dimitri from Paris, De-Phazz?
Uma coisa mais modernaça, consensual, tipo Coldplay?
Ou algo mais alternativo, tipo Interpol, Art Brut, Arcade Fire, Scissor Sisters, Manic Street Preachers, White Stripes e o The Hardest Button to Button?
Ou material lusófono, uma brasileirada do agrado de todos, tipo Caetano Veloso, Chico Buarque, Marisa Monte ou os meus favoritos Kid Abelha?
Ou o reconhecimento dos valores nacionais, de uns GNR (Sete Naves) aos Xutos (Manhã Submersa), passado pelo H2Homem dos Clã ou qualquer coisa épico-lírica dos Sétima Legião?
A Gente Não Lê do Rui Veloso?
Ou Irmãos Catita?
Ou Ena Pá 2000?
A Marilu?
Ou Roquivarius?
Tony Carreira para o sector feminino?
Tony de Matos?
José Cid?
Uma banda sonora de uma série de TV, coisa curta e rápida?
Adoro os genéricos do Frasier, do Everybody Loves Raymond (é do Rick Marotta que tocou com a Banda do casaco), do Cheers e do Will and Grace.
Ou a música dos Marretas.
Ou das Marés Vivas...
Ou do Miami Vice...
Ou simplesmente o Don't Worry be Happy do Bobby McFerrin?

Como vêem, isto de parar dá muito trabalho.

AV1

Que deadline escolher?

Parecendo que não, estou com alguma curiosidade à espera da sensação que sentirei quando o AVP suspender a publicação por uns tempos.
Isto é tipo como decidir quando fazer férias e como.
Que data escolher?
Uma coisa simbólica, tipo 10 de Junho?
Demasiado óbvio, não?
De repente, sem avisar ninguém de véspera?
Mmmmm....
Demasiado dramático!
Se calhar, atendendo aos nossos timings, ao facto do Bravenet marcar 95.561 entradas quando acedo há pouco ao AVP e ás médias diárias de afluência, seria interessante, caso o AV2 concorde, metermos a tranca na porta no dia que chegarmos às 100.000 entradas.
Tipo número redondo.
O que nos deve dar mais 2 a 3 semanas.
O que ficar por escrever, espera por outra oportunidade. Fica em arquivo.
Se houver grande necessidade, destranca-se a porta.
Mas é uma ideia.
Aos 100.000 visitantes, vamos a banhos.

AV1

Utilidade







Acho eu.
Um "estrelário" para o vosso computador.


Zé Estrelinha

Curiosa e tão só

A composição da delegação camarária à Fonte da Prata Nova para uma visita, de acordo com o relato do vereador Vitor Cabral, feito na primeira pessoa e suponho que fidedigno ou então merecedor de correcção, se algo lhe escapou.
A presença do spin-doctor sem funções definidas não deixa de ser esplendorosa.

Já agora, e volto a insistir, quando é que o Joaquim Raminhos e o Luís Nascimento arranjam tempo para uma forma semelhante de comunicarem com o povinho blogosférico?

AV1

Ser ou não ser instrumental...

... eis a questão que o nosso vizinho J. Figueiredo contesta quando aplicada ao Banheirense.
Por mim, acho que a sua recusa quanto ao blog em que participa ser "instrumental" está errada.
Um blog é sempre instrumental por definição, pois é o instrumento de alguém para comunicar com o mundo, ou uma pequena parcela dele.
O que está em causa é serem os seus autores eles próprios instrumentos de outrém e eles sim "instrumentais", não o assumindo, não o percebendo ou não qualquer outra coisa.
Por muitas e desvairadas demonstrações, aqui no AVP já se viu que somos ferozmente ininstrumentalizáveis (pffff, espero que a palavra exista).
E isso é o que nos torna mais irritantes.
O que critiquei ao Banheirense foi ser uma criação ao serviço de algo que ultrapassa os seus próprios autores, eles próprios instrumentais, voluntariamente ou não, de outrém.
Não digo que sejam todos, nem que o sejam sempre.
Mas o twist está lá, em especial quando o aparelhismo sobe a voz e a necessidade de proteger o núcleo duro se "alevanta".
Eu gosto das fotografias do JF, quando ele se digna postá-las e tento perceber o D. Figueiredo, por entre aquela forma estranha de dizer de forma complicada coisas simples. Até o próprio L. Nascimento nas suas curtas investidas parece ter algo para dizer, por si mesmo.
O problema é a inclinação na direcção da moitice, sempre que o calor aperta, a defesa de tudo e mais alguma coisa, se "cheira" a crítica à CMM ou, por osmose, à CDU.

Eu sinceramente gostava que o Banheirense apresentasse ideias para debater, discutir, que levantasse questões pertinentes já não digo todos os dias sobre o concelho, mas de quando em vez sobre a Baixa, por exemplo.
Isso seria o cumprir do seu motto.
Mas não.
Têm todo o direito de andarem a falar na Bolívia, num mundo sem amos, sem dinheiro e essas coisas tardo-juvenis dignas de um chat.
Mas eu tenho o direito de achar que isso é uma perda de oportunidade, quando não passam disso.
Gosto muito do Imagine do John Lennon e nessas matérias de utopias, a letra com 35 anos dessa canção ainda me preenche os requisitos nessa matéria.
Por isso me entedia cumprir a obrigação que me dei a mim mesmo de os visitar ao início e fim do dia, sempre que posso.
E então quando vou ler os comentários, nem é bom falar o efeito Valium da coisa.
É a minha opinião, que hei-de fazer?
E a única maneira de afastar o meu tédio, é desancá-los pela desilusão em que se tornaram.

E, já agora, como esclarecimento adicional, quando tenho vontade e interesse em criticá-los, faço-o aqui que sempre tenho um bocadito mais de visibilidade, do que entre os 3 beijos, 4 bojardas e 2 ofensas gratuitas de muitas das vossas caixas de comentários.
Não é presunção.
Ou mesmo que seja.
É mera consciência do valor do meu tempo e da rentabilidade das palavras que escrevo.
OKÊI?

AV1

Começa Hoje











No Parque da Bela Vista.
Integrado na Feira de Maio.
Na MOITA, claro.


Departamento de Comunicação "Moita no Mapa"

Pontos negros

Serei eu que só vejo a garrafa quase toda vazia, em vez de encontrar a réstia lá no fundo.
Chegar a Alhos Vedros ao início da tarde é coisa deveras interessante.

1) Quem venha do IC e desça a estrada do Vale, leva com o lixo e a poeirada toda do mercado de 6ª feira, que ali permanece sem condições.
O poder local quis mudar a coisa de sítio?
Pois sim! Quis mandar aquilo para uma zona de fraco interesse para os almocreves e de difícil acesso para os compradores.
Instalou um espaço em cima do bom e velho terreno alagadiço, no hábito costumeiro de usar para fins públicos espaços desinteressantes para os interesses privados.
Não teria sido melhor qualificar o espaço onde o mercado já é costumeiro, entre o Vale e a Baixa, ordenando-o e regularizando-o?
É que se o tivesse feito naquele local, os vendedores ambulantes teriam menos argumentos para resistir à mudança.
Estariam a dar-lhes melhores condições, no mesmo local de sempre.
Agora mandá-los para a beira da bomba de gasolina, em terreno entulhado e longe do que interessa - os compradores - só nas cabecinhas pensadoras do costume.
Depois, em dia de vento estival, é ver os belos caixotes na faixa de rodagem, sacos pelos ares, a porcaria de sempre.

2) Mas quem quiser entrar em Alhos Vedros pelo lado da Moita, também tem o petisco por resolver daquela zona entre a Kleo e a Norporte, com o ponto negro junto às paragens de autocarro, passadeiras, cruzamentos, bomba de gasolina, tudo ali encaganitado.
Hoje, ao que percebi, um atropelamento na zona dos semáforos, não sei de quem a culpa, não parei para ver, perguntar e ajudar a empatar mais aquilo.
Filas a amontoarem-se nos dois sentidos, porque um dos envolvidos foi um atocarro dos TST que lá ficou parado. Claro que os srs. da GNR tiveram alguma dificuldade em perceberem que deviam ser eles a regularizar o trãnsito e não a esperar que aquilo se resolvesse a partir do nada, por geração espontânea. Devem ter-lhes interrompido o almoço, a vontade não era muita de fazer outra coisa.

3) Por fim, a queixa do costume quanto ao cruzamento defronte (ou de trás) da estação dos comboios. Não há passadeiras para peões, nem passagens assinaladas. Quem vem do lado da estação e vira para a esquerda tem que estar atento para não dar uma "panada" no separador por causa da falta de espaço (bastava ter recuado 1-2 metros o dito separador), para além da falta de visibilidade do sítio.
Mas quem planeou a passagem sob o viaduto para quem se dirija para o lado da "vila" pelo único caminho possível de carro, o cruzamento até deve ter sido apenas a 2ª asneira mais grave naquele sítio.

Brinde final: Já agora porque será que na Avenida Bela Rosa não há passadeiras até ao cruzamento com a Humberto Delgado? É para o pessoal acelerar como se não houvesse amanhá por ali abaixo que, mal um tipo mete o nariz de fora de uma transversal, até parece que lhe levam logo a frente toda do carro, ou se mete o pé fora do passeio, até dá logo duas reviravoltas em pleo ar? Se a ideia é essa, continuem sem colocar uma lombas de controle de velocidade, nem passadeiras. Nem mesmo junto à Farmácia que, como sabem, só é frequentada por gente jovem, ágil e de passo rápido.

Zé Vedros

E já que falaram em Parques...

... porque será que o das Salinas continua quase sempre às moscas, com um grau de atracção mínimo em relação à população de Alhos Vedros?
Será que os Alhosvedrenses são todos uns mal-agradecidos para com a "obra" da CMM, uns broncos que não gostam de espaços verdes.
Talvez!
Mas essa não será a principal razão.
Eu já por lá andei em manhã de fim de semana e bem vi que há mais gente na morgue que no Parque. A miudagem não aparece por lá sozinha e as famílias não aparecem por lá como em outro tipo de parques (como na própria Moita ou no Barreiro, no Montijo, em Setúbal).
A principal razão é o facto de o parque ter sido feito em terrenos excêntricos em relação aos maiores núcleos populacionais da freguesia (eram alagadiços e, portanto, mais baratos e sem interesse para o sector imobiliário) e, para além disso, ter acessos canhestros, uma envolvência ridícula (linha de comboio, estrada, ruínas até há bem pouco) e uma manutenção que deixa muito a desejar.
Para além disso, as actividades de animação do Parque são praticamente nulas e a sua própria construção apagou quase por completo o valor educativo que teria a memória - agora meramente toponímica - das actividades tradicionais que se desenvolviam naquela área.
Se a recuperação do Moinho de Maré fosse feita com lógica, se a comunicação directa entre o Parque e a zona do Largo do Descarregador não estivesse cortada, se o Largo do Descarregador fosse intervencionado com alguma visão, tudo poderia ser um pouco diferente, muito diferente mesmo, mas há falta dessa visão estratégica e os meios disponíveis foram canalizados nestes últimos anos para outras prioridades e agora dizem que não há mais.
Por isso, o Parque das Salinas, apesar da ideia de enquadrar a Matriz não ser descabida, acabou por resultar mal na sua concretização pois não conseguiu, com um pouco mais de imaginação, superar as incongruências de um projecto mal nascido.
Enterrou-se literalmente dinheiro ali, pois aquela zona não era a de solo mais adequado para um Parque destes.
E a obra nascida, embora cara, tem muito pouco impacto na vida dos alhosvedrenses.
Porquê?
Perguntem aos inteligentes ou, na sua falta, aos que tudo justificam.
O que eu acho já ficou escrito e esta não é a primeira vez.

AV1

As verdades são para se dizer...

... ou escrever e se uns têm amigos, nós também temos.
O Brocas andou em turras e caturras ontem com o delfim do regime moiteiro, rapaz certamente bem-intencionado, mas dado a debitar a cassete para o futuro não acinzentar que isto dos quadros da Função Pública está mais difícil do que outrora.
O Brocas escreveu hoje um belo post onde desfila algumas das memórias que outros não têm da Baixa da Banheira, não apenas por terem vivido menos, mas principalmente por terem vido de outra forma, com outra agenda, com outros horizontes.
Claro que o seu interlocutor, o génio por procuração Nuno Cavaco e a sua envolvente camaradagem, têm muita dificuldade em se expor da forma como o Brocas o fez, pois o espaço que criaram não foi para isso, foi apenas para ocupar lugar, dizer presente e funcionar como almofada de protecção aos que estão acima.
E essa é a verdade que deve ser dita.
Há quem corra por gosto, sem patrocínios.
Há quem corra só quando os empresários acham conveniente.

AV1

Música para uma 6ª feira como as outras

Começou Ontem








Mais uma iniciativa integrada na Feira de Maio.
No Parque do Tejo, Parque das Nações, MOITA.


Departamento de Comunicação "Moita no Mapa"

E Justiça para todos...

Em Cascais, o processo contra o Judas empacou de vez, pois a ideia de querer misturar o Jorge Coelho nestes assuntos não se faz impunemente.
Em Gondomar, é um dos magistrados ligado ao Apito Dourado que se afasta do processo, queixando-se de pressões.
Entretanto, a Judiciária está sem meios e com dificuldades várias para investigar crimes económicos e financeiros.
O pântano instala-se.
As águas paradas vão estagnando de vez.
Mas há quem viva alegremente neste tipo de ambiente, como os caimões de dentes afiados e até os próprios hipopótamos, sempre gordinhos da basta alimentação.

AV1

Dois títulos já lá cantam!

O "engenheiro do penta".
O "príncipe de Florença".
Provavelmente os dois mais precoces títulos do SLB para a próxima época.
E talvez os únicos.

Zé Tachista

quinta-feira, maio 25, 2006

Propostas, pois

Não é que aprecie muito, mas sempre se regista o ingresso de Daniel Oliveira às bloguices em nome individual, deixando-se daquelas coisas colectivas que acabam sempre mal, à trolha com os outros (Blog de Esquerda) e uns com os outros (Barnabé), muitas das vezes por mera coreografia, como acontecia com os piropos com A Coluna Infame e o Acidental, pois no fundo são (quase) todos amigos e encontram-se para um café e um jogo de bridge.. Chama-se Arrastão e, por enquanto, não aquece nem arrefece muito.
Colectivo, mas equilibrado, para quem não pode escrever tudo o que quer no Público, o Glória Fácil de Ana Sá Lopes, Fernanda Câncio e dois rapazes, que agora não interessam nada.
Tivera eu tempo e paciência e já estavam nos links permanentes.
Assim, vai de esperar até à próxima actualização e republicação, a última antes da suspensão.

AV1

Festas e Feiras

Ahhhhh !!!!!!!
Dúvida existencial....
Dilema fatal...
Que fazer este fim de semana?!
Feira do Livro em Lisboa
Festa da Moita, na Moita!
Livros, Cóltura...
Bois, Cultura e Espectáculo...
Parque Eduardo VII, relva, árvores, verdinho...
Avenida, Touradas, cheiro a bosta...

Uma pessoa não devia ser obrigada a dilemas destes.
Que fazer?
Vou a Lisboa à Feira do Livro e, ao mesmo tempo, evito ir à Festa da Moita?
Olha que bela ideia!
Matam-se dois coelhos com uma única cajadada, que eu aos bois não gosto de fazer mal.
Só aos de duas patas.

AV1

Quem nos dera...


... ter uma moça destas na Assembleia Municipal!!!
Já viram o que ela diz?
O que está sublinhado a verde, claro!
Gente que sabe que este modelo está esgotado!
Que o desenvolvimento sustentável é que é a solução.
Não só para o país, mas para todas as partes do país.
Pois...
Porque uma casa não começa a construir-se do tecto.
E uma rapariga de convicções ecologistas firmes é que nos dava um jeitaço na Assembleia Municipal para controlar os betoneiros e alcatroadores.
Sei que ela é destas bandas, por isso quando é que se candidata a qualquer cargo?
Repito que me chegava que estivesse na AM, que é o órgão fiscalizador, por excelência, da acção executiva autárquica.
Não era preciso ser vereadora nem nada.
Quem me dera.

Zé Sonso (também gosto da parte em que a moção está em elaboração, mas que há pontos que não são discutíveis, é giro!)