sábado, setembro 24, 2005

E agora o que interessa !!!

A FHM, para além de atracções bem sólidas, decidiu este mês destacar os prazeres líquidos desta vida (e não estou a falar das águas em frente ao Cais Velho de Alhos Vedros), ou seja aquelas que eles designam como as 50 Cervejas Realmente Saborosas.
Vejamos:
Cinquenta são poucas, em especial porque só é uma amostra exaustiva do material nacional, ficando muita coisa boa internacional de fora. Basta ir a uma feira de cervejolas de um hipermercado para perceber isso. De qualquer modo, agradece-se a ausência de cervejas espanholas que, salvo uma ou outra excepção (uma San qualquer coisa), são um bocadote para o fraquito.
Das 50 já provei ou bebi com mais regularidade 38 (das que não bebi, a maior lacuna será a da brasileira Brahma, da angolana Cuca, que posso trocar pela Laurentina e da checa Budweiser). Mas também provei muitas mais que não estão na lista.
Quanto a informações relevantes:
São dadas 5 estrelas bem merecidas à Sagres Bohemia, à Super Bock (uma das 5 melhores do mundo, acreditem) e à Guiness (dentro do género, claro)
São dadas 5 estrelas exageradas à Heineken, à Tagus, à Coral, à Sapporo, à Grolsch e à Sagres Zero (nenhum cerveja 0% merece 5 estrelas, por muito que disfarce).
Não conheço a Brahma, como já disse, a Cobra (cerveja indiana, quem diria) e a Budweiser original, a da República Checa.
Fico indeciso quanto à Carlsberg e à Sagres Mini - neste último caso, são 5 estrelas pelo desempenho e pelas oportunidades em que é indispensável, mas não é a melhor das cervejas, objectivamente. Quanto à Superbock Green, eu chegaria às 4,5 estrelas, a rondar as 5 e não é por ser verde.
Faltaram dar as 5 estrelas da ordem à belga Stella Artois, que é uma maravilha e ainda por cima patrocina um dos mais belos torneios de ténis do mundo, o de Queens, perto de Londres.
As experiências mais estranhas da lista são a Preta Doce açoriana, a Bud americana, muito fracalhota (por isso é que eles as bebem umas atrás das outras e já agora, a propósito, falta na lista a Coors) e aquelas cervejas belgas artesanais, brutais, com 8 ou 9 graus de álcool.
Um tipo bebe duas e já não sabe de que lado fica o gargalo da coisa.
E por aqui me fico que vou ver o que há no frigoirífico, se não estará lá nenhum loira a rir-se para mim...

AV1

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